Ditadura Militar no Brasil
Brasil
“Dormia a nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações.” CHICO BUARQUE DE HOLLANDA
Construindo a ditadura
Crise política: a saída de Jânio Quadros (1961) somada aos posicionamentos do governo Jango.
Setores conservadores, aliados dos militares, deram início à campanha de desestabilização do governo.
As “Reformas de Base” foram duramente combatidas pela elite.
Em 31 de março de 1964, o golpe militar derrubou
Jango.
A partir do golpe, os militares passaram a desmobilizar quaisquer focos de luta popular.
As organizações trabalhistas, como a CGT; as organizações estudantis (UNE); as Ligas Camponesas e os movimentos de base da Igreja Católica (JOC) passaram a ser duramente perseguidos e reprimidos.
“Em 64 a nação recebeu um tiro no peito. Um tiro que matou a alma nacional, (...) Os personagens que pareciam fazer parte da história do Brasil como nós imaginávamos, esses personagens de repente sumiram. Ou fora do poder, ou presos ou mortos. E em seu lugar surgiram outros, que eu nunca tinha visto. Idiotas que nem mereciam ser notados.
(...) Aí veio a percepção clara que o Brasil tinha mudado para sempre. (...) Havia sido cometido um assassinato político. Ali morreu um país, morreu uma liderança popular, morreu um processo. (...) Não se matam somente as pessoas, também se matam os países, os processos históricos.(...)”
(Herbert de Souza – Betinho)
Esquerda X Direita
CGT (Central Geral dos
Trabalhadores),
de inspiração comunista.
UNE (União Nacional dos Estudantes).
CPC’s
(Centros
Populares de Cultura)
Ligas Camponesas.
IPES (Instituto Nacional de Pesquisa e Estudos
Sociais)
e
IBAD
(Instituto Brasileiro de
Ação Democrática) – centros de combate ao comunismo, com o apoio da CIA.
MAC (Movimento Anticomunista) e Frente da
Juventude
Democrática.
Construindo a ditadura