Ditadura militar no brasil
Logo após a deposição do presidente João Goulart em dois de abril de 1964, Ranieri Mazzili assumiu pela segunda vez, a presidência da república. O controle político do país ficou sob a direção geral das forças armadas.
Cada ima das suas corporações, no mesmo dia dois de abril indicou um representante e formou-se o comando militar. A intervenção militar seria de caráter provisório, tendo como finalidades.
* Restabelecer a ordem social;
* Conter o avanço do comunismo e da corrupção;
* Retomar o crescimento econômico.
Não foi provisória a supressão da legalidade democrática.
Até 1985, dos marechais e três generais se sucederiam na presidência da Republica, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo.
AUTORITARISMO Uma das características do governo militar foi o autoritarismo. As diferenças entre o regime representativo, vigente entre 1945 e 1954 e o regime militar são claras. Quem manda agora não são os políticos profissionais. Por meio dos chamados atos institucionais os governos militares foram restringidos a liberdade democrática, impuseram censura aos meios de comunicação, como radio, televisão, jornais e revistar. Muitos brasileiros que se opunham a essa situação foram perseguidos, exilados, torturados ou mortos pelos órgãos de repressão política.
CASTELO BRANCO
Com a deflagração do golpe de 1964, os militares tomaram controle do poder político do país, no momento em que fervilhavam as manifestações dos mais variados grupos políticos presentes. A possibilidade de retomada dos governos civis foi completamente descartada quando, em abril de 1964, o marechal Humberto Alencar Castelo Branco foi indicado para o cargo presidencial.
Representando o chamado “grupo da Sorbonne”, formado por militares de formação superior oriundos da Escola Superior de Guerra, Castello Branco defendeu a radicalização conservadora como instrumento capaz de frear os movimentos políticos nacionais daquele período.