Ditadura Militar no Brasil

Ditadura Militar no Brasil Introdução: A ditadura militar conseguiu a proeza de desrespeitar todos os artigos de declaração dos direitos do homem. Nesse período prenderam opositores a situação, fecharam sindicatos, e censuraram a imprensa. Não havia mais eleições importantes: os presidentes eram escolhidos entre os generais. As greves foram proibidas, as universidades ocupadas pelo exército, e os professores e alunos “perigosos” acabaram na cadeia. Ninguém podia falar mal do governo, e as pessoas viviam apavoradas com a repressão. Medo. Era o que as pessoas deveriam sentir, seres humanos torturados até a morte, desaparecidos, e o governo não assumia nenhuma responsabilidade. Situação absurda e de puro caos !
( SCHMIDT Mario, fragmento retirado do livro Nova Historia Critica da America, editora Nova Geração ) Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. O Golpe Militar designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram no dia 1 de abril de 1964, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente João Belchior Marques Goulart, também conhecido como Jango. Entre os militares brasileiros, o evento é designado como Revolução de 1964. O golpe estabeleceu um regime alinhado politicamente aos Estados Unidos da América, e acarretou profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. Todos os cinco presidentes militares que se sucederam desde então declararam-se herdeiros e continuadores da Revolução de 1964. Nesse tempo caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar. O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1960.