Ditadura em israel
Diferente de outros poderes e ditaduras coloniais, para pior, Israel roubou tudo e nada deu em troca. Os prédios construídos nas colônias, as estradas de circulação controlada as zonas industriais que Israel construiu são construídas, todas, exclusivamente para os judeus israelenses.
Israel e suas várias organizações sionistas construíram mais de 600 cidades, vilas e outros tipos de colônias para os judeus. Nenhuma para palestinos – sequer para os palestinos considerados cidadãos de Israel, e que são quase 1/5 da população.
Exatamente como todas as ditaduras, Israel nega que provoque os danos que provoca ao povo contra o qual exerce seu poder. Israel vive em estado de delírio. Para Israel, a ocupação seria benevolente; mais que isso: seria promessa feita por Deus exclusivamente aos judeus.
Nenhuma outra ditadura no Oriente Médio foi mais indiferente e mais destrutiva, nem por tanto tempo, contra os dominados, que a ditadura do regime sionista na Palestina.
Israel nunca hesitou ao usar força excessiva, letal, várias e várias vezes, contra os povos que oprime por ocupação. Os mais recentes crimes de guerra cometidos por Israel estão documentados e detalhados em vários relatórios da ONU, inclusive no Relatório (ex-)Goldstone sobre a guerra 2008/9 contra Gaza, que é fiel ao que foi investigado (mesmo que, agora, o juiz Goldstone tente, pateticamente, retirar sua assinatura do relatório).
Como outras ditaduras, Israel faz alarde dos sacrifícios que faria em nome da paz, demoniza seus críticos e toda a oposição e justifica todos os crimes, em nome da segurança nacional, da manutenção da ordem e da estabilidade.
Por mais que falem em democracia, os israelenses sempre preferiram negociar com autocratas, não só no mundo árabe, mas em todo o Grande Oriente Médio, na Ásia e na África.
Os líderes israelenses defenderam o regime de Mubarak até os últimos momentos, e sabe-se que vários líderes israelenses manifestaram disposição para ajudar