O mapa do crack
A CNM avaliou dados de 3.950 cidades. O objetivo foi mapear a existência e a intensidade do problema, além de avaliar como o poder público municipal está organizado para atender os pacientes que sofrem com o vício do crack. A conclusão é alarmante: 98% dos municípios têm problemas com o crack.
Para realizar a pesquisa foram aplicados questionários diretamente a cada cidade para saber quais ações estavam sendo realizadas para coibir o consumo do crack e outras drogas e quais estruturas elas já contavam para oferecer atendimento a essas pessoas.
O estudo deixa claro que o crack não é mais um problema dos grandes centros urbanos e se alastrou para quase todos os municípios.
Araraquara oferece tratamento gratuito
Araraquara é a única cidade da nossa região que oferece tratamento gratuito para esses usuários. De acordo com o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, José Carlos Porsani, ele disse que Araraquara está recebendo a cada dia mais e mais pessoas de outras cidades. Já teve ocasião em que não tínhamos vagas para cuidar de quem era de Araraquara, disse ele.
Mapa do Crack foi elaborado com pesquisa nacional
Para denunciar a falta de políticas públicas para tratamento de usuários de drogas, a Confederação Nacional dos Municípios enviou questionários para 4,4 mil cidades. Na região de Araraquara, o único governo que não respondeu foi a Prefeitura de Matão. O mapeamento está disponível para consulta pública no site da CNM (www.cnm.org.br/crack). A ideia é denunciar a falta de políticas públicas para combate às drogas e tratar os dependentes