Ditador Kim Jong-un

Ano Lectivo 2013/2014

Ditadora na Coreia do Norte
Ditador Kim Jong-un

Não basta, para os cidadãos da Coreia do Norte — hoje cerca de 25 milhões — aguentar uma feroz ditadura comunista desde 1948.
Não basta, ainda, que essa ditadura haja fechado o país para o mundo, gaste tudo o que pode dos magros recursos nacionais na manutenção de Forças Armadas poderosas a ponto de provavelmente deterem uma bomba atómica, e na vida nababesca (de luxo e ostentação) de uma pequena elite político-militar, enquanto a população necessita de ajuda externa para não morrer de fome.
Não basta sequer que a ditadura se haja transformado numa bizarra monarquia comunista, com o poder passando de pai — o dirigente Kim Sung-II, que governou de 1948 a 1994 — para filho (Kim Jong-Il, que assumiu em 1994 e permaneceu no poder até morrer, em dezembro passado) e finalmente para neto (Kim Jong-un, cujos documentos foram falsificados para fazê-lo ter 30 anos quando se estima sua idade real entre 28 e 29 anos).
E isso não é tudo.
A bizarrice passa por muitas outras loucuras, como celebrar em todas as cidades do país, em cerimónias solenes e caras, cada aniversário de nascimento e de morte dos ditadores anteriores.
O aspecto mais delirante do regime, talvez seja o fato de que os mortos continuam exercendo funções de Estado, como se continuassem governando.
De acordo com a Constituição do país, Kim Sung-II, morto há 18 anos, é, oficialmente, o presidente da assim chamada República Popular Democrática da Coreia. Seu nome consta dos principais documentos do governo ainda hoje.
Por lei, Kim Jong-II, morto há dois meses e meio, é, oficialmente, “generalíssimo” do Exército do país, embora não jamais haja ostentado qualquer qualificação militar, e todos os oficiais do país precisam bater continência diante de seus retractos e monumentos.
O governo gastou fortunas no desenvolvimento de uma flor, a kimiljongília, espécie de magnólia que, à custa de