coreia do norte na copa do mundo
O líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-il, só aceitará que eventuais vitórias da seleção local sejam transmitidas no país durante a Copa do Mundo de 2010.
A televisão estatal está autorizada a veicular apenas os melhores momentos dos triunfos da equipe. Como o país não paga pelos direitos de transmissão, não haverá transmissão ao vivo de nenhuma partida.
Os principais lances ainda passarão por uma rígida censura antes de irem ao ar. Segundo o diário inglês The Sun, estão vetadas imagens de propagandas nos estádios, assim como o registro de torcidas adversárias.
Com isso, apenas uma restrita elite que tem acesso a outros canais de satélites poderá acompanhar jogos envolvendo outras seleções do mundo.
Os outros 99% da população de 29 milhões de habitantes do país não saberá quem ganhou a Copa. A menos que a Coreia do Norte vença a competição. Líder norte-coreano censura a Copa do Mundo
Depois da copa a eliminação da seleção ainda na primeira fase da Copa do Mundo da África do Sul custou aos jogadores muito mais do que críticas do público e da imprensa. No país do ditador Kim Jong-Il, a punição aos atletas e ao técnico, Kim Jong-hun, foi uma humilhação pública de seis horas comandada pelo ministro dos Esportes, Pak Myong-chol.
Em uma reunião no Palácio da Cultura, em Pyongyang, os jogadores e o técnico tiveram de se apresentar perante uma plateia de 400 integrantes do governo, estudantes e jornalistas para ouvir Pak falar por seis horas a respeito da fraca atuação do time na África do Sul. O discurso incluiu acusações de traição não só a Kim Jong-Il, mas também a seu futuro sucessor, Kim Jong-un, e a seu pai, Kim Il Sung - o fundador e oficialmente presidente eterno da Coreia do Norte, morto em 1994.
Em 2 de julho, os jogadores já haviam sido submetidos uma “conversa” por terem falhado na “luta ideológica” do país. Na ocasião, os atletas foram obrigados a acusar