9 Coreia do Norte e a amea a de Guerra Total
A Coreia do Norte é um dos países mais pobres da região asiática, de regime comunista muito fechado.
A tensão entre Coreia do Norte, Coreia do Sul e seu grande aliado Estados Unidos não é recente. Os países são rivais desde a Guerra das Coreias (1950-1953), na qual China e União Soviética tiveram envolvimento, apoiando o lado norte-coreano. A assinatura do armistício por ambos os lados resultou num cessar-fogo, “congelando” o conflito. Todavia, é possível considerar que os países ainda estão oficialmente em guerra.
A Coreia do Sul continuou recebendo apoio dos Estados Unidos mesmo depois do armistício. Com a promessa de proteger o aliado contra ameaças do vizinho, a partir de 1957, a potência mantém instalações de mísseis e artilharia militar na divisa entre as duas Coreias.
Por esse motivo, o lado norte iniciou seu programa nuclear. Com o apoio dos países aliados China e União Soviética, a Coreia do Norte construiu seus mísseis e reatores nucleares. Ambos os aliados, após a Coreia do Norte contrariar as regras estabelecidas no Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), são contra as tais operações. Com o primeiro teste nuclear em 2006, diversos países perceberam o clima de insegurança e do possível agravamento do mesmo. Mesmo com a pressão internacional para renunciar o programa, o segundo teste foi executado em 2009. A ONU, por sua vez, impôs sanções à Coreia do Norte, objetivando seu recuo de suas ações. O clima de tensão internacional em relação à Coreia do Norte retoma seu auge em 2013, com o sucesso do terceiro teste, primeiro no governo do ditador Kim Jong-Un (no poder desde 2011, após a morte do pai Kim Jong-il), desta vez mais potente que os anteriores. No mesmo ano, Kim Jong-Un revogou o armistício, em resposta a exercícios militares executados pelos Estados Unidos e Coreia do Sul, ameaçando, com isso, atacar os rivais. Outros objetivos da jogada provocativa foram as novas sanções impostas