Disturbios Respiratórios

1. Introdução
Todos os indivíduos valorizam a capacidade de viver de forma independente, e para isto é necessário a realização de atividades funcionais. Estas atividades englobam todas as tarefas, atividades e papéis que o identificam como adulto independente ou não, e para sua realização exige integração da habilidade cognitiva e da habilidade motora.
Estas atividades funcionais também são conhecidas como atividades de vida diária (AVDs), elas são subdividas em:
ABVD (atividades básicas de vida diária): que são atividades relacionadas ao auto cuidado, como alimentar-se, banhar-se, vestir-se, arrumar-se, manter sobre controle suas eliminações;
AIVD (atividades instrumentais de vida diária): capacidade do individuo de levar uma vida independente, cozinhar, usar o transporte, tomar os medicamentos.
Usamos algumas escalas para conseguir identificar o grau de dependência ou independência funcional de cada paciente, com isso conseguimos elaborar um programa de reabilitação mais especifico para cada paciente. Lembrando sempre que o objetivo de um programa de reabilitação é fazer com que o individuo volte a ter o estilo de vida que seja semelhante ao estado pré-morbido de função, ou maximizar e manter seu potencial funcional, isso varia de acordo com o paciente e a patologia.
Estas escalas além de coletarem de forma sistemática os dados para avaliar independência funcional dos pacientes, também auxiliam para avaliação da efetividade de um programa de reabilitação, através das reavaliações durante o tratamento, as escalas mais usadas são o Índice de Barthel, o Índice de Katz e a MIF.
2. Escalas de Avaliação Funcional
O índice de Barthel e o de Katz avaliam o indivíduo quanto à atividade motora sem observar a comunicação ou cognitivo, já a MIF foi criada na década de 80 com o objetivo de criar um instrumento capaz de medir o grau de dependência tanto na parte motora quanto cognitiva.
2.1 MIF
MIF é uma escala internacional que foi traduzida no Brasil por uma