Distribuição de renda no brasil e as desigualdades sociais

Distribuição de renda no Brasil e as desigualdades sociais

A distribuição de renda no Brasil é a pior do mundo, em que os 10% mais ricos ganham 28 vezes a renda dos 40% mais pobres, segundo pesquisas do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que levou em consideração indicadores do Banco Mundial (BIRD), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), IBGE e da ONU.

Esse estudo indica que os 10% mais ricos da população brasileira se apropriam de cerca de 50% da renda total do país, e os 50% mais pobres detêm apenas 10% da renda do país. Outros países mais pobres não têm uma desigualdade estrutural tão grande como o Brasil. Esta situação não sofre mudanças há mais de 25 anos e parece que existe um conformismo dentro da sociedade brasileira de continuar esta desigualdade.

Pelo fato da desigualdade ser tão grande no Brasil, existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de consequências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros, que causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia.

Essa desigualdade social no Brasil é estrutural, pois é um modelo de desenvolvimento brasileiro desde a colônia, que fez com que a propriedade privada de monopólio da terra voltada para a exportação fosse à mola mestra da desigualdade social.

Com o regime escravocrata agro exportador, as diferenças de classe social entre os que detinham os meios de produção, que eram os colonizadores portugueses e