distribuicao de frequencia
Suponhamos termos feito uma coleta de dados relativa às estaturas de quarenta alunos, que compõe uma amostra dos alunos de um colégio A, resultando a seguinte tabela de valores:
A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organizados, denominamos tabela primitiva.
A maneira mais simples de organizar os dados é através de uma ordenação
(crescente ou decrescente). A tabela obtida após a ordenação dos elementos, damos o nome de rol.
Distribuição de Frequência
No exemplo que trabalhamos, a variável em questão, estatura, será observada mais facilmente quando dispusermos valores ordenados em uma coluna e colocarmos, ao lado de cada valor, o número de vezes que aparece repetido.
Denominamos frequência o número de alunos que fica relacionado a um determinado valor da variável. Obtemos, assim, uma tabela que recebe o nome de distribuição de frequência.
Mas, esse processo é inconveniente, já que exige muito espaço, mesmo quando o número de valores da variável (n) é de tamanho razoável. Sendo possível, a solução mais aceitável, pela própria natureza da variável contínua, é o agrupamento dos valores em vários intervalos de classes.
Chamando de frequência de uma classe o número de valores da variável pertencentes à classe, os dados da tabela 5.3 podem ser dispostos como na tabela 5.4, denominada distribuição de frequência com intervalos de classe.
Elementos de uma distribuição de frequência
1- Classe de frequência ou, simplesmente, classe são intervalos de variação da variável.
São simbolicamente representadas por i, sendo i= 1, 2, 3, 4, ...., k (onde k é o número total de classe da distribuição).
No exemplo anterior temos que a distribuição tem seis classes, podemos afirmar que k=6 e o intervalo 154├ 158 define a segunda classe (i=2).
2- Limites de Classe são os extremos de cada classe.
O menor número é o limite inferior da classe (li) e o maior número, é o limite superior da classe (Li).