Distanásia
Daniela Debastiani
Elisiane Debastiani
Gisele De Lima Dutra
Mariuza Vieira
Sandra Martins Da Silva
Distanásia
Vacaria, 26 de fevereiro de 2013.
Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre Distanásia, um assunto contemporâneo e polemico, onde refletimos sobre a vida e o sofrimento. Apesar de pouco discutida em nosso país, a Distanásia começa a ocupar seu espaço. Pensar na idéia de interromper um tratamento médico, por não estar trazendo benefícios ao paciente, levanta diversas outras questões. O conceito de morte vem se transformando ao longo dos séculos influenciado por diversos fatores como a cultura de uma sociedade, a religião e os valores éticos e morais de seus indivíduos. Falaremos nesse trabalho sobre vida e morte, avanços tecnológicos, religião, distanásia no Brasil e os cuidados paliativos.
Distanásia
"É melhor a morte do que uma vida cruel, o repouso eterno do que uma doença constante" (Eclo 30,17)
O termo "distanásia" é pouco conhecido e utilizado na área da saúde. Ao contrário do que ocorre com seu antônimo "eutanásia", freqüentemente discutido e estampado nas manchetes de noticiários e jornais, apesar de sem dúvida, ser opção bem menos praticada do que a "distanásia" em nossas instituições de saúde, notadamente nas unidades de terapia intensiva, as modernas catedrais do sofrimento humano.
Isso tudo é no mínimo curioso e nos exige uma reflexão aprofundada que atinja as razões subjacentes, que vá além do simplismo ético de querer compreender e resolver questões tão difíceis e polêmicas quanto esta da distanásia, na base do reducionismo ético de ser a favor ou contra.
O que entender por distanásia? O Dicionário Aurélio traz a seguinte conceituação: "Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento ". Trata-se, assim, de um neologismo, uma palavra nova, de origem grega. O prefixo grego dis tem o significado de "afastamento", portanto a distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente. O