Distanásia
Ano Letivo 2011/2012
Trabalho da Disciplina de Filosofia
Distanásia
"Sofrer ainda é viver."
Rolland , Romain
O termo “ distanásia” é pouco conhecido e utilizado na área da saúde. Ao contrário do seu antónimo “ eutanásia” que é conhecido e frequentemente discutido nos jornais, artigos e notícias.
Assim, a distanásia partindo deste mesmo contexto está interligada com a eutanásia e a orto tanásia: * A Eutanásia representa um suicídio assistido no qual dispõe aos pacientes a oportunidade de decidirem se querem continuar com a vida ou não, interrompendo os fenômenos biológicos, porém ainda existentes e talvez reversíveis, através da retirada dos aparelhos ou suprimindo os medicamentos. * A Orto tanásia representa a suspensão de procedimentos ou tratamentos que têm como objetivo a manutenção artificial da vida de um paciente terminal, com uma doença grave e/ou incurável, deixando-o morrer naturalmente e de uma forma mais confortável e rápida. * A Distanásia é o oposto da eutanásia, isto é, consiste em atrasar o mais possível o momento da morte usando todos os meios, proporcionados ou não, ainda que não haja esperança alguma de cura, e ainda que tal signifique infligir ao paciente sofrimentos adicionais e que, obviamente não conseguirão afastar a inevitável morte, mas sim apenas atrasá - la por umas horas ou uns dias em condições deploráveis para o doente, isto é, não se pretende prolongar a vida mas o processo de morrer.
Na Europa o termo para distanásia é de “obstinação terapêutica” e nos Estados Unidos de “ futilidade médica”. Contudo neste tema são propostas várias questões como:
Até que ponto se deve prolongar este processo se não houver mais esperança?
Manter a pessoa neste estado é do interesse de quem?
Harry Truman
Tancredo Neves
Alguns dos pacientes famosos que foram mantidos “vivos” além dos limites naturais.
À primeira vista, ingenuamente pensamos que a morte nas mãos da moderna