Dissertação sobre o trabalho infantil
Não é muito raro nos depararmos com crianças no centro das cidades do Brasil crianças sendo usadas para pedir esmolas, fazendo malabarismos, distribuindo panfletos, vendendo doces nos ônibus ou faróis ou até mesmo limpando vidro de carros e ônibus em troca de míseros centavos.
Esse índice vem aumentando cada vez mais com o passar dos anos, culpa de um Estado que não dá o suporte necessário aos cidadãos, como um piso salarial que cubra as necessidades básicas de um ser humano (moradia, saúde, alimentação, educação, transporte e contas fixas – água, luz, gás), ou seja, o essencial para qualquer família. E por conta disso, os pais “obrigam” seus filhos a entrarem no mercado de trabalho muito cedo a fim de complementar a renda da família. A raiz desse mal, além de ser um fator histórico, é também a má formação educacional dos pais de tais crianças. A falta de escolaridade faz com que o trabalho seja a única maneira economicamente rápida para solucionar tal problema.
Ao resgatarmos os fatos históricos, podemos ver que no início da colonização era comum introduzir crianças negras, índios, mulatos e pardos em trabalhos domésticos, rurais e em funções da época. No presente não é muito diferente, ainda utilizam crianças para trabalhos árduos como, por exemplo, tecelagem, lavouras, entre outros. Em alguns casos, o trabalho infantil é feito pela necessidade de sustentar a família. Faltam condições melhores no país para que isso não aconteça, mas nada é feito. Com isso as crianças não vão à escola e tem dificuldades para se relacionarem com os outros, crescem sem saber ler e escrever e perdem oportunidades.
Há muito que mudar e o Estado não se move para isso, porém, na necessidade do amadurecimento precoce para o sustento de suas famílias, as crianças e adolescentes veem-se obrigadas a trabalhar para o sustento dos pais e irmãos. Contudo, está mais que na hora de nos movermos para prezar também pelo direito da criança e do