Dissertacao miseria e xenofobia
Temos que parar com a abreviação. Elas parecem não mais funcionar – se é que um dia funcionaram. ONGs, AAH, WFP, tudo isso é muito bonito e muito altruísta... Mas e a solução? Como podemos admitir viver em sociedade sendo que é ela mesma quem cria, com seus preços e requisitos, a miséria? É vergonhosa, até mesmo constrangedora, a nossa passividade com essa situação.
Podemos parar de dar esmola, como se isso fosse realmente resolver nosso caso. Podemos criar empregos... Isso! Uma solução: vamos criar empregos. Vagas de emprego que para serem preenchidas exigem como requisito básico a formação superior e... É... Pensemos melhor: quem sabe não seja essa uma opção inteligente. Enfim, vamos então exigir do nosso governo providências! Bolsa família, bolsa comida, bolsa escola, bolsa Chanel e Louis Vuitton. Ninguém em sã consciência gosta de ver seus semelhantes vivendo precariamente, e isso é o básico para se viver decentemente segundo o que dizem.
Ainda que nossos governantes não tenham percebido, nós não precisamos de bolsa. O única maneira de acabar com a miséria é com a educação básica para quem não tem nem isso. A passividade não pode continuar. É hora de tapar o sol não com a peneira, com livros.
Dissertacao sobre xenofobia
A xenofobia não é surpresa. Basta viajar para o exterior que se percebe como são olhados e tratados os brasileiros – e muitas vezes com razão. Os estereótipos por nós criados através das décadas não são apresentados como cases de sucesso, como é apresentado a educação do Canadá ou o calor do povo espanhol.
Começa tudo com o nosso jeitinho. Se dar bem em cima dos outros virou o procedimento padrão de qualquer bom brasileiro, qualquer um que honre a bandeira. Mas isso não deixa de ser ridículo, além de ser ato de má fé. Quando jogam uma banana no campo, quem sabe não queiram ofender os negros, mas os brasileiros, sim, como nação. Pois uma nação que é mais educada em campos de futebol do que em salas de