Dispositivos Auxiliares - Bengalas
1. HISTÓRICO A história dos bastões de caminhada ou bengalas, como nós conhecemos hoje, começou quando os homens ocuparam a terra. No começo varas, cajados e bastões tinham o mesmo significado. Mas com o passar dos anos a bengala se tornou um símbolo de status para os homens da sociedade, a partir do século XVII e XVIII passou então a ser um acessório de moda, que antes de se transformar no símbolo fashion o bastão era levado junto com a espada por ser tão importante quanto.
Em Londres, em 1702, um cavalheiro tinha de ter licença para ter o privilégio de carregar consigo uma bengala, e cumprir certas regras, sobe pena de perder o privilégio. No século XIX a bengala foi gradualmente sendo substituída pelo guarda chuva e no inicio do século XX só se usava bengalas em ocasiões extremamente formais.
Em 1930 o Lions Club Peoria Illinois (EUA), apareceu com uma proposta Lei que após ser aprovada foi chamada Lei da Bengala Branca. Dando prioridade no transito a deficiente visual que portasse uma bengala branca. Em 1931 reunião no Lions Club de Toronto (Canadá) foi estabelecido dia 15 de outubro como “Dia Mundial da Bengala Branca”.
Em 1945 após a Guerra e muitos soldados cegos em combate o primeiro tenente e oftalmologista Richard Hoover, se propôs a estudar junto com sua equipe a cegueira. Hoover criou um método revolucionário de locomoção, que lembrava um bastão, mas com função, material e comprimento diferentes. Os estudos se aprimoraram e em 1948 terminava a primeira etapa. Hoover estendeu o projeto a todos interessados a técnica da bengala longa. Por ser comprovada eficácia a técnica segue sendo a única em vigor em todo o mundo.
Em 1957 Joseph Albert Apenjo, enviado pela ONU ao Brasil, veio transmitir as técnicas de orientação e mobilidade ao primeiro grupo de profissionais interessados.
Hoje em dia a bengala perdeu o seu glamour. De acessório “fashion” passou a ter sua imagem associada à velhice e à incapacidade de locomoção. É usada