dislexia: informações para os professores
PROF: CARLA ECHABE DE CASTRO
A dislexia é uma deficiência na aprendizagem da leitura, escrita e soletração. É o distúrbio de aprendizagem mais freqüente em sala de aula. Segundo a ABD (Associação
Brasileira de Dislexia), cerca de 17% da população é disléxica, ou seja, dois para cada dez estudantes sofrem deste transtorno.
De acordo com a Lei Pública Americana, dificuldades de aprendizagem específica significa uma perturbação num ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou na utilização da linguagem falada ou escrita que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui as deficiências perceptivas, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que tem problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiência visual, auditiva ou motora, de deficiência mental, de perturbações emocionais ou de desvantagens ambientais, culturais e econômicas. Estas dificuldades são causadas por falhas na percepção e produção adequada da informação os quais não deixam a criança perceber os conteúdos irrelevantes que existem na informação que deseja aprender, e ocorrem devido a causas orgânicas, ambientais e educacionais. Desta forma temos diferentes enfoques das dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos como:
1. Baseadas no enfoque neurofisiológico – disfunções ou lesões do SNC;
2. Baseadas nas teorias perceptivo-motoras – ligadas a percepção e ao motor;
3. Baseadas nas teorias psicolingüísticas – de como a informação sensorial é codificada, armazenada, elaborada e recuperada.
Desta forma, podem ocorrer muitas manifestações como:
1. Problemas na atenção – deficiência em focar e fixar a atenção que os tornam desatentos, distraídos, irritáveis, dispersos e fixam a atenção em pormenores irrelevantes; 2. Problemas na memória – a memória é