Disfunção Erétil no Idoso
CONCEITO
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Norte Americano, a disfunção erétil
(DE)
é
conceituada como a incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção
permitir
uma
adequada relação para sexual satisfatória. É também chamada de impotência.
EPIDEMIOLOGIA
Estudos populacionais como o Massachusetts Male Aging
Study, utilizando questionários para avaliação da qualidade da ereção, demonstram um aumento da incidência de DE relacionado com a faixa etária. Um estudo com base populacional realizado na cidade de Salvador comprovou que a incidência de
DE aumenta com a idade, variando de 33 novos casos por ano por 1.000 homens entre 40 e 49 anos a até 190 novos casos por ano para cada grupo de 1.000 homens com idade entre 60 e 69 anos. DISFUNÇÃO ERÉTIL NO IDOSO
A sua função sexual se altera basicamente pelas mudanças fisiológicas
anatômicas
do
provocadas
e
organismo
pelo
próprio
processo de envelhecimento.
Porém, não se pode associar essa fase da vida à perda ou à incapacidade de manter relações sexuais.
DISFUNÇÃO ERÉTIL NO IDOSO
As dificuldades normalmente se iniciam a partir dos 40-50 anos, pois além da diminuição lenta e gradual da testosterona, há uma maior incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e dislipidemias. Muitas vezes agravadas pelo fumo, álcool, estresse, sedentarismo e outros fatores de risco.
Além das causas orgânicas, surgem questões de ordem emocional referentes a aposentadoria, casamento, doenças, baixa autoestima além de fatores sociais e culturais.
DISFUNÇÃO ERÉTIL NO IDOSO
Mas em geral as alterações sexuais masculinas são lentas e progressivas dando tempo ao homem de se adaptar a uma atividade menos intensa. Não existe uma disfunção erétil que seja específica do homem idoso, mas sim uma diminuição da sua capacidade sexual global. É importante que os homens conheçam e tenham consciência dessas mudanças, para que uma eventual falha erétil não cause uma