Discurso do método

DISCURSO DO MÉTODO: PARA BEM CONDUZIR A PRÓPRIA RAZÃO E PROCURAR A VERDADE NAS CIÊNCIAS.

DESCARTES, René. Discurso do Método: para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade nas ciências; [tradução de Thereza Christina Stummer]. São Paulo: Paulus, 2002. 10p. Descartes, em Discurso do Método, parte do pressuposto que o bom senso, ou razão, é igual em todos os homens, porém as diferentes opiniões não se devem a racionalidade, e sim aos diferentes caminhos que os pensamentos das pessoas seguem. Sendo assim, para chegar à verdade Descartes afirma que é preciso seguir um método, e em seu discurso ele apresenta qual o método utilizado por ele para atingir a uma verdade indiscutível, longe de normatizar as pessoas o método a qual seguir. Embora estivesse alinhado às letras, porém de início acreditando que a matemática lhe parecia mais adequada, Descartes deixou a filosofia tradicional porque buscava uma ciência que pudesse ser encontrado nele mesmo. Porém as opiniões dos homens eram muito diversas, iguais as opiniões da filosofia que ele deixara. Descartes buscava então o “novo estatuto da razão”, queria se desfazer pouco a pouco dos erros que o faziam capaz de não ouvir a própria razão.
Na segunda parte de seu método, Descartes considerou que não existe tanta perfeição nas obras feitas pelas mãos de diversos mestres, como naquelas em que um só trabalhou, tendo, então, o intuito de ressaltar o princípio da individualidade, tão defendida por ele. Descartes é claro em destacar que essa mesma individualidade pode fazer com que os pensamentos sejam reformulados, onde as pessoas criam um espaço seu, em busca da verdade que procuram, a qual está na alma e no espírito. Para ele, é preciso não mais construir o conhecimento sobre velhas fundações. Chegou a afirmar, por exemplo, que nossos pais não nos permitem exercer a racionalidade desde pequenos, justamente por nos ensinar “opiniões”. Nesse sentido, criou, em seu estilo claro, as 4 regras do método, pelo qual expõe