O Discurso do Método
Maria de Lurdes Capela Domingues
2013/2014
I. Introdução
Este trabalho aponta para René Descartes. O seu livro “Discurso do método” divide-se em seis partes. A abordagem feita é uma breve reflexão acerca de alguns aspetos referidos pelo autor.
II. Discurso do método
1. Primeira parte
Descartes refere que o bom senso e a razão, são o bem julgar e a distinção entre o que é verdadeiro e falso. Ele diz que a razão é uma virtude nata do ser humano, sendo o que a diferencia de uma pessoa para outra são os pensamentos que esta usa para chegar até ela. Por isso, podemos dizer que não existem pessoas mais razoáveis que outras, mas sim com pensamentos diferentes.
O autor mostra o que o levou à sua razão, exaltando por exemplo a importância do estudo de várias áreas, como a filosofia, teologia, matemática. A teologia, uma área que para ele são verdades acima da nossa inteligência, sendo necessário ser mais que um homem para entende-la.
Descarte diz não acreditar em nada do que havia sido inculcado só pelo exemplo e pelo hábito; e que se livrou de muitos enganos que ofuscam a razão.
2. Segunda parte
Aqui fica patente a prevenção, a desconfiança, em relação a tudo o que nos foi ensinado e que aprendemos à nossa revelia, antes de dispor do pleno uso de nossa razão. Suposição que já revela a essência do cartesianismo, a crença em uma razão intemporal, que seria possível restaurar em sua pureza e integridade, desde que dela fosse excluído tudo o que se deve ao ensino, à leitura, à educação.
Confiando apenas na razão, Descartes acrescenta que, em relação a todas as opiniões que até então admitira o melhor que podia fazer era rejeitá-las, embora viesse a readmiti-las posteriormente, desde que ajustadas ao nível da razão.
Descartes foi levado a verificar que o costume e o exemplo nos convencem mais do que um conhecimento certo.
Método, significa caminho, assim seguir um