Meios e contrastes em ultrassom
Os meios de contrastes por microbolhas em ultrassonografia constituem um novo recurso que amplia o arsenal diagnostico em ultrassonografia. Eles foram desenvolvidos para potencializar o sinal de eco ultrassônico, aumentando substancialmente e refletidamente do ultrassom na circulação sanguínea, de 100 a 1.000 vezes, quando utilizadas de 3 a 10 MHz, melhorando a acurácia diagnostica em várias situações. [1] O meio de contraste de ultrassom é uma metodologia capaz de avaliar a perfusão tecidual. [2] O contraste gasoso de microbolhas é injetado na circulação periférica do paciente. [3] Muitos pacientes não apresentam efeitos colaterais, embora ocasionalmente haja uma leve sensação se calor ou frio quando o meio de contraste é injetado. Outros sintomas como sensação de gosto, falta de ar alterações no pulso ou pressão arterial são extremamente raros. Em qualquer caso, é importante que o paciente informe ao médico sobre qualquer desconforto ou alterações no seu bem-estar como resultado da administração do meio de contraste. [2]
As pesquisas e o uso dos meios de contraste em ultrassonografia iniciaram-se em ecocardiografia. Atualmente esse método tem sido utilizado na investigação tanto da macrocirculação como da microcirculação, particularmente na vascularização tumoral. Existem na literatura vários tipos de estudo sobre a aplicação destes meios de contraste, entre eles o que avaliam as doenças arteriais periféricas e o diagnóstico diferencial entre oclusão e pseudo-oclusão da artéria coronária interna. [1] Descobertos por Raymond Gramiak, radiologista da Universidade de Rochester, no final da década de 60, em estudos para o coração, os meios de contrastes por microbolhas em ultrassonografia vem sendo aprimorados por cinco décadas. De fato o primeiro relato do uso do meio de contraste em ultrassonografia ocorreu no final da década de 1960. Gramiak injetava soro fisiológico agitado via cateter