Discipulado

Se Jesus não tivesse ressuscitado...
O que seria da fé cristã se Jesus não tivesse ressuscitado? Mudaria alguma coisa? Os ensinamentos, sinais, maneira de viver, atos que caracterizaram a passagem de Jesus pela Terra teriam o mesmo valor?
Paulo traz uma reflexão em sua primeira Carta aos Coríntios, quando, dentre outras questões que levanta, sentencia que “se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa fé, logo nossos pecados ainda permanecem”, em uma paráfrase.
Toda a mensagem do cristianismo foi construída sobre o ato de paixão de Cristo. Sem a ressurreição, tudo desaba. É um pilar.
Sem a ressurreição de Cristo, nós seriamos meros mentirosos, pregadores de uma mentira. É interessante que, para boa parte do mundo, já somos considerados exatamente isso. Aliás, com a licença ao texto, uma breve leitura em comentários sociais espalhados pela web, percebe-se que é grande o número de pessoas que pensam desta forma. Talvez com certa razão, muitas delas magoadas com a fé que antes os acolhia, outras vezes com uma razão desproporcional à realidade da vida. Mas, faz parte, voltemos ao foco.
Tudo o que sempre falamos, fizemos, fomos por fé seria uma escandalosa mentira. Quantos nós teríamos levado ao engano espalhando uma fé baseada em uma mentira?
Se Cristo não tivesse ressuscitado, nossos pecados não teriam sido perdoados. Sim, nós não somos capazes de salvar a nós mesmos. Somente o sacrifício final de Jesus foi capaz de nos limpar de nossos pecados. Somente a ressurreição de Jesus nos traz a esperança de vida, de nova vida, de vida eterna. Se ele não tivesse vencido a morte, ninguém mais venceria.
Estaríamos automaticamente condenados. Aliás, a precisão com que os primeiros capítulos de Romanos expõem a realidade do ser humano caído é impressionantemente forte. A mesma precisão com que, logo em seguida, nos é exposta a graça, favor de Deus, imerecido, nos dado através de Jesus. Aquele que, se não tivesse ressuscitado, não teria isto nos possibilitado.