discente
O jardim idealizado por Burle Marx não seria apenas um jardim e sim, o próprio Museu, parte integrante da área de exposições ao ar livre. Fugindo do convencional, o Arquiteto Paulo Mendes da Rocha, analisando a topografia do terreno, optou por um Museu semi-subterrâneo, auxiliando a acústica e térmica da área enterrada. Na área externa, uma grande e perfeita projeção horizontal utilizando a escala humana em 2,30m. “... um horizontal perfeito é um valor arquitetônico e técnico incomensurável que pouco se dá atenção. Não existe nada horizontal no universo, na face do planeta.”
Paulo Mendes da Rocha, 2002
Com a intenção em seu partido de transformá-lo em um marco da Cidade, mas respeitando o partido do bairro, passou de um Museu de escultura e ecologia à "uma notícia da paisagem". Não deixando de ser imaginado como um jardim, um grande teatro ao ar livre. Ele não tem sua estrutura principal visível ao terreno exceto, por um grande volume, um lugar de abrigo simbólico entre o jardim sendo em sua maioria, subterrâneo. A idéia do espaço contínuo é decorrente do próprio corte da edificação que leva o visitante a um percurso ininterrupto, do interior para o exterior.
Seus ângulos agudos e deslocamentos de eixos,