Discente
Docente: Carlos Morais.
Discente: Fernanda Alves.
DINIZ, Thaïs. F. N. Literatura e Cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem.
1. ed. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2005. v. 1. Pág. 13-46.
O texto Literatura e Cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem da estudiosa Thais Flores Nogueira Diniz, retrata a adaptação literária/ fílmica por meio da teoria de tradução intersemiótica, teoria do pesquisador Brian McFarlane (1996).
Thais Flores Nogueira Diniz é professora adjunta da Universidade Federal de Minas
Gerais, pós-doutora em literatura, e através da teoria de McFarlane expõe de forma sintética a sua pesquisa sobre literatura e cinema.
Em sua Introdução, Adaptação fílmica: state of the art que o primeiro assunto do texto, Diniz retrata a evolução da teoria da adaptação, a fim de esclarecer o leitor sobre sua teoria. A autora discorre sobre o critério de fidelidade, tomando se por base e comparação dois teóricos, Geoffrey Wagner (1975) e Dudley Andrews
(1984), através dos conceitos de que: “A análise da adaptação concentrava-se na busca de equivalências, isto é, no sucesso com que o cineasta encontrava meios cinematográficos para substituir os literários” (Diniz, pág 14), outros estudiosos como
Keith Cohen, Seymor Chatman e McDougal postularam também o critério de fidelidade, e veem a adaptação como uma forma de tradução; entretanto Diniz não compartilha da mesma ideia “a maioria das adaptações tem sua origem em uma narrativa o que se entende normalmente por adaptação é, pois, a versão cinematográfica de uma obra de ficção.” (Diniz, pág. 13, grifo nosso).
A autora ainda na parte introdutória mostra outro ponto de vista em sua teoria, após o surgimento de críticos de cinema, os críticos literários passam a enxergar a
adaptação de maneira que ela enriqueça a avaliação fílmica, assim sendo, o que