Direção defensiva
O trânsito mata cada vez mais no planeta. Segundo dados da organização Mundial de Saúde, cerca de 1,24 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência dos acidentes de trânsito. A continuar nesse ritmo, as fatalidades em ruas e estradas passarão, em 2030 para o 5º lugar entre os principais fatores de mortalidades em ruas e estradas no mundo, chegando à frente da AIDS, Tuberculose e violência, provocando cerca de 2,4 milhões de mortes ao ano e entre 20 e 50 milhões sobrevivem com traumatismos e feridas. Os acidentes de trânsito representam a 3ª causa de mortes na faixa de 30-44 anos, a 2ª na faixa de 5-14 e a 1ª na faixa de 15-29 anos de idade, segundo dados do Mapa da Violência 2013: Acidentes de trânsito e motocicletas, e gerando um custo global de US$518 bilhões por ano. Preocupada com essa catástrofe, a ONU declarou que entre o ano 2011 até 2020 será a Década de Ação para a Segurança Viária e em cada terceiro domingo do mês de novembro como o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito. O Brasil lidera com folga essa alarmante estatística. Somente em 2010, 38.912 (trinta e oito mil novecentas e doze) pessoas perderam suas vidas, vítimas da violência no trânsito, o que rendeu para nós o 3º lugar entre os países que mais matam no trânsito de todo mundo, ficando atrás apenas da Índia e da China. No ano de 2008, o trânsito brasileiro ceifou 38.273 (trinta e oito mil duzentas e setenta e três) vidas, superando a Maior Potência Mundial, Estados Unidos que contabilizou 37.261(trinta e sete mil duzentas e sessenta e uma) mortes. A grande questão é que à época a frota americana era de 250 milhões de veículos, enquanto no Brasil não passava de 65 milhões. Lá a cada 100.000 (cem mil) veículos conduzidos, morrem 14,4 pessoas, contra 70,2 no Brasil, ou seja, com uma frota quatro vezes maior que a nossa, contabiliza-se cinco vezes menos mortes do que o Brasil. Portanto, se não forem tomadas sérias providências nos próximos quatro anos morrerão em