Diretrizes Projetuais para a concepção de ambientes comerciais
COMERCIAIS
GABRIEL HERING GONÇALVES
RESUMO
Em um mercado globalizado, movido por tendências e modismos, onde a exigência do consumidor é cada vez maior, o objetivo é se destacar. Logo, a própria loja se transforma neste diferencial. Através de uma atmosfera agradável e estimulante e ainda, segundo
Underhill (1999), a apresentação física da loja, externa e internamente, deve refletir elementos culturais e sociais, buscando uma identidade. Este planejamento requer um bom projeto de arquitetura e um competente merchandising, ou seja, técnicas de apresentação de mercadorias. Segundo Silva (2006), o ambiente de uma loja tem a habilidade de atrair clientes, de seduzi-los às compras, e de fidelizá-los. Este ambiente pode ser mais influenciável do que o próprio produto na decisão da compra e tem a habilidade de afetar o nível de satisfação vivido com o lojista. As lojas estão buscando criar uma arquitetura diferenciada e agradável para promover visitas e vendas, e ainda, além de ter um projeto que dimensione a produtividade dos espaços, o conceito idealizado para a loja precisa estar de acordo com a sua localização, com seu público-alvo e com o seu estilo. Devemos também saber elaborar um layout adequado para termos uma boa organização interior do mobiliário e equipamentos, iluminação, pontos de vitrine, displays e disposição de mercadorias no interior da loja. Este layout deve ainda ser funcional para facilitar o tráfego, a escolha e a saída do consumidor. Isto tudo são fatores relevantes para que arquitetos possam elaborar um projeto de arquitetura voltado para o público-alvo da empresa, criando sintonia e identificação com o cliente.
Palavras Chave: Arquitetura de Interiores Comerciais. Varejo. Merchandising.
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1 INTRODUÇÃO
Quanto mais agradável for o espaço criado para o consumidor, maior será o seu tempo de permanência no local e, conseqüentemente, maior a possibilidade do