diretrizes curriculares
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica de língua portuguesa (Paraná, 2008) na página 48 no item “Fundamentos Teóricos Metodológicos” nos direciona para uma nova forma de observar a linguagem.
De acordo com as diretrizes mesmo estando num constante processo de evolução ainda deixa-se muito a desejar, continua-se trabalhando com textos somente com enfoque normativista deixando todo um contexto interpretativo de fora. Entende-se que a mudança é difícil visto que a forma de ensinar língua portuguesa perdura desde muito tempo.
Baseando-se nisso as diretrizes propõe que se adote uma nova postura. Tomando como base teórica o circulo de Backthin as elas propõe que a linguagem seja vista como fenômeno social, como uma linguagem que não se fecha. Backthin defende que a língua não é um sistema para ser trabalhado isoladamente como Saussure fazia, para ele a língua deve ser trabalhada dentro de um contexto. Backthin vem para romper com os paradigmas impostos por Saussure.
Para essa concepção de linguagem há a necessidade de interação social deve-se levar em conta os aspectos sociais e históricos em que se está inserido bem como onde se é produzido qualquer enunciado. Backtin faz uma discussão sobre como é a língua, como as pessoas usam e em que situação ou contexto ela esta sendo usada, contrapondo totalmente a visão Saussureana.
Backtin também dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários “Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.)”, enfocando a necessidade de variação que deve ocorrer entre eles lembrando sempre que esses gêneros são uma forma de linguagem portanto variam.
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As diretrizes seguem com a proposta de o professor trabalhar com gêneros discursivos, visto que se o mesmo conseguir