Direitos humanos
Adelina Inácio e Fonseca Bengui| 24 de Abril, 2013 Fotografia: Santos Pedro
A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos garantiu ontem, em Luanda, o apoio da instituição para os direitos humanos em Angola se adequarem aos padrões internacionais. Navanetthe Pillay falava à imprensa no final de um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos sublinhou que a sua visita a Angola se destina a avaliar a questão dos direitos humanos e a prestar assistência para os objectivos traçados neste sector serem alcançados.
“Esta é a primeira visita de uma alta-comissária da ONU para os direitos humanos a Angola e o ministro das Relações Exteriores explicou-me a grande complexidade na execução dos direitos humanos”, disse.
Georges Chikoti sublinhou que a visita de Navanetthe Pillay a Angola tinha o objectivo de avaliar a cooperação que o país tem com o Sistema das Nações Unidas.
O ministro referiu que no encontro com a alta-comissária da ONU falou de algumas preocupações sobre violações dos direitos humanos alegadamente cometidos pelas forças de defesa e segurança, do processo de repatriamento dos estrangeiros, da violência sexual, da habitação, das demolições e da transferência de pessoas. A alta comissária das Nações Unidas, realçou, reconheceu o que Angola conseguiu alcançar em tempo de paz e que está empenhada em fazer muito mais do que foi feito até agora.
“As Nações Unidas estão dispostas a prestar assistência”, disse.
Georges Chikoti, que lembrou o facto de Angola ter produzido o relatório sobre direitos humanos, revelou ter informado Navanetthe Pillay como é que o Executivo tem resolvido as questões da habitação:
“Falamos das centralidades que o Executivo está a construir e explicamos que os desalojamentos têm como principal objectivo preservar a vida das pessoas”.
Muitas pessoas, lembrou, vivem em áreas de risco, mas o Executivo