Direitos Humanos é uma das áreas de disussão filosófica mais abordada ultimamente. Não só por haver grandes dificuldades para se chegar a um consenso de ideias, mas porque não há também conciliação quanto ao nosso direito ou não em interferir em outras culturas. Estas questões foram bastante debatidas nesse início de ano, em meio a notícias como a morte de policial e jornalista por terroristas, morte de jihadista por policial, morte de traficante pelo Estado, etc. Diante disso, diversas opiniões foram manifestadas através da mídia e de redes sociais, trazendo para a realidade problemas que necessariamente precisamos discutir. Entre as manifestações, as pessoas se dividiam, quando citamos o caso da morte do traficante brasileiro na Indonésia, entre favoráveis a legislação que permite a pena de morte, outros afirmavam ser contra a lei e que os Direitos Humanos devem sim interferir nesta penalidade, mas alguns adotaram um ética relativista, defendendo que cada cultura tem suas leis e não devemos tentar mudá-las. Certamente, o relativismo nos chama atenção para o fato de existir muito mais diversidade nas práticas morais do que as pessoas estavam antes na posição de conhecer, e muito mais do que muitas pessoas estão dispostas a aceitar. Por exemplo, quando enfatizamos as culturas como núcleo das moralidades, se colocam além da crítica atos como o racismo. Quem praticasse a escravidão, sendo que esta estivesse nos padrões morais da sociedade, agiria corretamente, da mesma forma, quem se opusesse estaria condenado pelos padrões sociais. Mas é justamente através dessa diversidade social que se torna possível um certo progresso moral. De maneira muito mais difundida, infelizmente vimos muitas pessoas defendendo a pena de morte através das redes. Sendo que os principais defensores da prática repetem as mesmas falácias, como afirmar que "bandido bom é bandido morto", ou “esse povo defensor de bandido… quero ver quando for assaltado.” e ainda " se você gosta de