Direitos humanos
O tema apresentado inicialmente sobre o assunto do livro se refere a análise histórico-dialética dos processos culturais libertadores dos direitos humanos analisados pela perspectiva política.
Para Abbagnano a dialética seria um processo no qual se refuta um adversário ou uma tese.
Nesse contexto de diálogo e refutação verificamos o tema do presente seminário que se refere à sociedade industrial, as revoluções e ao Marxismo.
Nesse sentido outro autor importante é Heráclito, o qual apresenta pensamentos no sentido de dizer que a harmonia é sempre produto dos opostos, assim o normal no mundo é a luta desses opostos, pensamento esse que poderíamos reportar a questão das lutas de classes abordadas no Marxismo. Portanto, segundo esse filósofo tudo se acha em contínuo movimento e mudança, por isso o mesmo apresentou a frase “Ninguém se banha duas vezes na mesma água do rio, pois tudo corre, tudo flui”. Ele nega a estabilidade. Com base nas ideias de Heráclito alguns intérpretes da filosofia entendem que ele seja o fundador da dialética, apesar de não ter usado esse termo expressamente.
Entretanto, outros pensadores, como Pitágoras que é matemático, discordam de Heráclito, pois afirmam que a medida certa ocorre quando os opostos se neutralizam, logo, não haveria necessidade de uma constante mudança e transformação conforme afirma Heráclito.
Não obstante a fundamentação acerca da dialética, devemos ainda mencionar acerca do método maiêutico fundado por Sócrates, o qual entendia que seu dever não era de criar as ideias para seus discípulos, mas sim ensinar-lhes a pensar por conta própria, para que eles tivessem independência intelectual e pensamento próprio, o que ainda deve ser buscado na atualidade, principalmente dentro da área educacional.
Hegel resgata a palavra “dialética” com o