Direitos humanos
A sociedade civil tem papel preponderante quando atua e participa das decisões que embasam sua vida e da coletividade. Tem por dever zelar pela sobrevivência humana buscando extinguir formas de opressão, violência e condições desumanas, porém, esta ação mostra-se, cada vez mais, como um desafio desejável, mas ainda não alcançado. A mídia retrata diariamente diversas formas de violência como: revolta de grupos políticos; assassinatos; assaltos; relatos de guerra pelo mundo afora; fome; miséria; desemprego; pessoas em situação de rua; entre outras. E a sociedade, por si só, apenas julga e tenta tirar de suas vistas o que é feio e desproporcional a moral humana. Mas que moral é esta? Considerando que estas são as respostas pelo não cumprimento efetivo dos direitos humanos básicos.
Vivemos em um “estado democrático de direitos” onde a diferença salarial entre o mais rico e o mais pobre é exorbitante, famílias ainda hoje perdem seus filhos para o tráfico de drogas e até mesmo o direito de ser criança não é respeitado. O sistema penitenciário é considerado falido, onde em sua maioria, não oferecem nem mesmo as condições de higiene mínimas. O Brasil ainda possui altos índices de violência doméstica contra crianças e mulheres, povos indígenas, violência no campo através de revoltas por terras.
A sociedade vive a mercê de um sistema onde a luta é pelo poder e não pelo povo. E por este motivo a educação, saúde e a dignidade da pessoa humana é colocada em último plano. Daí a importância de saber o que é “cidadania”, esta palavra que usamos e ouvimos, quase todos os dias e que tem vários sentidos, mas hoje significa o direito de viver decentemente. Estamos nos acostumando com o caos, às notícias de impacto