Direitos humanos
Grupo étnico minoritário diz respeito, não apenas, à minoria numérica, mas também a uma posição economicamente vulnerável. Estes grupos geralmente diferenciam-se pelos aspectos linguísticos, históricos, religiosos, e aparência física, e geralmente são determinados pela nacionalidade.
No Brasil a minoria étnica se compõe principalmente de índios e negros, os quais sofreram fortes impactos históricos como escravidão e genocídios, e, portanto tiveram menos oportunidades se comparados com a etnia branca. Não reconhecer que houve diferenças é mascarar a situação ao invés de buscar soluções que amenizem essa exclusão. Além disso, é preciso reconhecer esses grupos minoritários como alvo constante de exclusão dos Direitos Humanos desde a época de colonização européia por meio de torturas, e hoje em dia por meio de injustiças políticas e econômicas.
O conceito de raça deve ser concebido do ponto de vista de construção social e cultural, e não biológico, e apesar de ser evitada a utilização do termo raça para designar as diferenças existentes. Evitar o termo raça é um preconceito às diferentes raças que compõe o cenário do Brasil e acabam escondendo-se atrás da caracterização da palavra brasileiro.
A Convenção Internacional Sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial, de 1965, possibilitou a existência de políticas públicas que compensem a marginalização gerada por anos de exclusão das minorias étnicas, desde que aconteçam até o momento em que o grupo seja novamente reinserido na sociedade não são consideras discriminatórias.
Desse modo, no Brasil foram criadas as cotas para indígenas e negros de acesso a universidade, para compensar a exclusão histórica desses grupos e tentar inseri-los na sociedade através da educação, gerando oportunidades de empregos.
É importante observar que a expressão minorias étnicas, surgiram a partir da concepção moderna de sociedade multicultural. A globalização e o processo recente de