Direitos humanos como liberdade de produção e comunicação do saber.

Direitos Humanos como liberdade de produção e comunicação do saber.

Como apresentado na obra Direitos Humanos e Cidadania, de Dalmo de Abreu Dallari, nos capítulos 1 “O que são direitos humanos” e 7 “Direito à liberdade real” e no texto “Porque divulgar o conhecimento cientifico e tecnológico?” de Maria Helena da Silva Carneiro, os direitos humanos são fundamentais para a existência da pessoa humana. Para o pleno desenvolvimento da vida em sociedade é necessário assegurar questões fundamentais de sobrevivência aos seres humanos, como alimentação, saúde, moradia, dentre outras coisas. Quando nascem, todos os seres humanos devem ter asseguradas condições para se tornarem úteis a humanidade, condições estas que devem ser iguais para todos, mas isso não quer dizer que todos possuem igualdade física, intelectual e psicológica. Participamos de grupos sociais de cultura própria, que possuem condições sociais e naturais representadas em sua individualidade, personalidade e modo de sentir e ver as coisas ao seu redor. Todas as pessoas nascem livres para fazerem suas próprias escolhas baseadas na sua inteligência e consciência, mas também de acordo com a educação que receberam. Essa liberdade deve ser respeitada, sendo assim um direito fundamental da pessoa humana, que deve ter a opção de usufruir dela ou não. Mesmo aqueles que cometem atos ilícitos têm direitos iguais perante a lei. É nítido que existe uma dignidade inerente à condição humana já que não há um equilíbrio social, problema constatado desde o início da vida em sociedade. Muitas vezes para o crescimento econômico de uma sociedade, são ignorados os direitos do indivíduo. Buscando amenizar os problemas decorrentes desse desrespeito à sociedade, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos que busca garantir a liberdade e a dignidade de direitos.