Direitos humanos coisa de polícia
PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA
ALUNA: Dulcileia de Souza Henning Martins
ÉTICA, DIREITOS HUMANOS, PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA
POR
Claudio Pinheiro Gomes
Fichamento Livro: “Direitos Humanos: Coisa de Polícia”, de Ricardo Balestreri
Uma abordagem humanizada e contemporânea da instituição policial mais justa e equilibrada em um processo de transformação da segurança pública no Brasil, importante ter a convicção de que os desafios na área da segurança pública não são exclusividade do Governo, apesar de uma forte resistência a mudanças sendo necessário promover alterações neste campo. Não é uma tarefa fácil e por isso mesmo, requer o engajamento e o compromisso de todos, descreve o autor, “setor estratégico para a mudança da sociedade e o desenvolvimento do país”. Treze reflexões sobre polícia e direitos humanos
1- O policial é, antes de tudo, um cidadão, e na cidadania deve nutrir sua razão de ser. Sua condição de cidadania é portanto condição primeira, tornando-se bizarra qualquer reflexão fundada no antagonismo entre uma sociedade civil e outra formada por policiais. Isso só favorece a criminalidade e os governos que não investem no aperfeiçoamento da atividade policial.
2- O agente de segurança pública é um cidadão qualificado no serviço. Sendo a autoridade mais comumente encontrada, tem a missão de ser porta voz popular e representante do poder público.
3- O policial tem também a função de pedagógica. É um legítimo educador por sua profissão formadora de opinião, através de suas atitudes e comportamentos.
4- O reconhecimento da dimensão pedagógica é o caminho mais rápido e eficaz para a reconquista da abalada auto-estima policial.
5- A polícia age como um superego social, indispensável em culturas urbanas, complexas e de interesses conflitantes. Zelar pela segurança pública é dever da polícia, que deve intervir sim sempre que for necessário com