DIREITO
Evidências arqueológicas indicam que o Egito foi habitado por caçadores há mais de 250.000 anos atrás quando era um grande pasto verdejante. O período paleolítico, por volta de 25.000 anos antes de Cristo, trouxe mudanças climáticas extremas que transformaram o Egito numa terra muito árida.
Seus habitantes sobreviveram através da caça e da pesca além de uma primitiva forma de cultivo do solo. A desertificação do Egito acabou não se concretizando por completo em função de chuvas que permitiram as comunidades de agricultores fazer assentamentos em sua região central, permeando o delta do Nilo. Estes fazendeiros desenvolveram o cultivo do algodão, trigo e seus sub-produtos assim como a administração do gado.
O primeiro grupo nativo do Egito foi identificado no sul do país, através de escavações arqueológicas por volta de 1920. Descobriu-se cemitérios e povoamentos que datam de 4000 a.C. Essa primeira civilização pré-dinástica se caracterizava por atividades ligadas ao cultivo da terra, caça e mineração. Produziam porcelana fina e objetos entalhados e adquiriam turquesa e madeira através de trocas comerciais.
Os Nakada, a seguir, viveram por volta de 4000 a.C. e produziam porcelana decorada, assim como pequenas estatuetas de barro e marfim que indicam sua predileção para a guerra ou, pelo menos, sua atração por ela. Os artefatos datados de 3300 a.C. mostram um desenvolvimento mais apurado, tanto em termos de cultura quanto de tecnologia. Evidências de sistemas de irrigação bem como a utilização de materiais estranhos àquela região, tais como, lápis lazuli, indicam uma diversidade cultural e o desenvolvimento acelerado do comércio com o exterior.
Durante a maior parte do período histórico conhecido por pré-dinástico, o Egito viu a multiplicação destes assentamentos que gradualmente se tornaram pequenos reinos tribais. Esses reinos evoluíram para dois estados livres confederados: um circundava o Vale do Nilo indo até o