direito
Os planos Collor I e II direcionaram a política econômica durante dois anos , marcados na história principalmente pelo confisco da caderneta de poupanças – a mais drástica entre as tentativas de combate aos altos índices de inflação .Entre dezembro de 1989 e março de 1990, a inflação saiu de uma taxa em torno de 50% ao mês para a faixa de aproximadamente 100%
1990: foi implementado o Plano Collor, que reteve os saldos em conta corrente, poupança e em aplicações financeiras que ultrapassassem 50.000,00 novos cruzados. Nele, também houve a volta do cruzeiro, mas sem divisão de valor. 1991: houve um novo plano conhecido como Plano Collor II, no qual houve o congelamento de preços temporário e de apenas alguns bens, havendo também certo controle de preços. 1993: houve outra reforma monetária na qual foi implementado o cruzeiro real, em que mil cruzeiros valiam um cruzeiro real, contudo essa reforma só atendeu a necessidade de diminuir o número de zeros dos preços que subiam constantemente.
A medida, no entanto, acabou não sendo bem sucedida. Isso porque começou uma pressão – muitas vezes por meio de decisões judiciais – para a liberação de parte do dinheiro confiscado em casos específicos.
Apesar da “falha”, os economistas não tiram os méritos do plano em combater taxas de inflações ainda maiores. “Se [as empresas] não têm dinheiro, o banco não te empresta, o crédito desapareceu, as empresas são obrigadas a desovar os estoques a preços mais baixos, isso contribui para gerar uma pressão deflacionária”,
O plano Collor I ficou famoso pelo confisco, mas teve outros aspectos importantes, como a abertura comercial do país, com a redução gradual das tarifas de importação. A ideia era que, com importados mais baratos, os produtores nacionais seriam forçados a reduzir seus preços e melhorar a qualidade dos