Direito
Integrantes (1DD):
Amanda Veloso
Introdução
Os conhecimentos biológicos empíricos datam da época pré-histórica, quando o homem primitivo, na sua condição de caçador e coletor, conheceu diferentes tipos de plantas e animais. A representação de animais em pinturas rupestres já demonstrava esse interesse biológico. No século VI a.C, produziu-se um salto qualitativo nos campos do saber, com o florescimento da cultura na Grécia. Por meio de pesquisa e dedução, os gregos teorizavam sobre o conhecimento do mundo e das leis que os regiam (GOLDIM & RAYMUNDO, 1997).
Surgiram nesse período grandes cientistas, tais como Aristóteles, Galeno e Hipócrates, que realizaram importantes estudos anatômicos e fisiológicos, utilizando várias espécies animais. Pitágoras pensava que a amabilidade para com todas as criaturas não-humanas era um dever. O uso de modelos animais em pesquisas vem sendo feito desde a antiguidade. Neste período, Hipócrates já relacionava o aspecto de órgãos humanos doentes com o de animais, com finalidade claramente didática. Os anatomistas Alcmaeon, Herophilus e Erasistratus realizavam vivissecções animais com o objetivo de observar estruturas e formular hipóteses sobre o funcionamento associado às mesmas. Posteriormente, Galeno, em Roma, foi talvez o primeiro a realizar vivissecção com objetivos experimentais, ou seja, de testar variáveis através de alterações provocadas nos animais.
Mais tarde, as contribuições de Vesalius (1543) na moderna anatomia, permitiram um grande passo para a ciência. Concomitantemente, Bacon e Descartes contribuíram para que a metodologia de especulação fosse substituída pela experimentação (ANDRADE et al., 2002).
Em 1628, Harvey descobriu através da utilização de cobaias animais, o sistema circulatório, lançando os fundamentos da Fisiologia Experimental. Além do esclarecimento dessa função, introduziu a vivissecção na prática científica (MENDES, 2003).
A primeira pesquisa