Partindo do pressuposto que o Estado seja corrupto, avaliar a eficiência de conjunturas se torna algo difícil, pois o Estado pode titularizar como benéficas diversas situações caso os seus governantes ganhe algo em troca. Assim, o que era para ser bom para a população se torna ruim e o governo mascara esse cenário. Todavia, caso a corrupção seja mínima ou inexistente é possível analisar a competência de circunstâncias com maior pureza. Nessa perspectiva, ao ter um Estado “gordo” e ineficiente, as medidas sociais que deveriam ser de responsabilidade da União são repassadas, geralmente, para o setor privado. Dessa forma, surgem duvidas como: “ O Estado avalia a eficiência da honestidade, da transparência, da boa gestão e das boas práticas no setor privatizado? “ Ao ser realista- considerar a existência da corrupção-, a avaliação de instituições privatizadas se torna algo complicado, pois existe casos em que empresas financiam campanhas de candidatos, que, quando eleitos, concedem privilégios aos financiadores como a venda de bens públicos sem exigir o preço de mercado, a boa gestão e boas práticas e, consequentemente, a honestidade e transparência se tornam ausentes. Dessa forma, a Instituição, além de não ser mais pública, pode prestar serviços de má qualidade, já que sem a transparência necessária a boa gestão, as boas práticas e a honestidade se tornam ineficazes. Ao ser idealista-considerar a mínima ou inexistência da corrupção- a privatização se inicia por meio de uma seleção que define qual grupo será capaz de oferecer uma boa gestão e um melhor preço de compra. Assim, após a escolha do grupo apto, a análise da eficiência do privado seria a exigência de transparência na Instituição e a observação, por meio de órgãos fiscalizadores, das boas práticas e da honestidade dos gestores. Portanto, geralmente, vivencia-se um Estado corrupto, o que dificulta a avaliação da eficiência da transparência, das boas práticas, da