POLITICA CAMBIAL
As políticas cambiais exercidas no Brasil foram historicamente destinadas à estabilidade da economia interna e ao equilíbrio das contas externas. Durante a década de 1990, diferentes regimes cambiais foram implantados. Inicialmente, o regime de câmbio fixo era o que apresentava um controle e administração por parte do governo. No entanto, devido a diversos acontecimentos internacionais que afetaram a estabilidade da economia brasileira, outros regimes foram adotados, como o regime de bandas cambiais e, logo após, o regime de câmbio flutuante, com intervenções do Banco Central. É difícil determinar qual o melhor regime cambial para um país, quando se pensa em crescimento e estabilidade econômicos.
O QUE É POLÍTICA CAMBIAL?
Como todo preço, a taxa de câmbio é basicamente determinada pela “lei da oferta e da procura”. Se a procura é maior que a oferta, o preço do dólar, em reais, sobe. Se a oferta é maior que a procura, consequentemente, o preço cai. São vários os fatores que podem influenciar a oferta/demanda por dólares, daí a dificuldade que os economistas têm em prever o comportamento da taxa de câmbio.O Banco Central é quem define o que os economistas chamam de política ou regime cambial.Existem duas políticas cambiais extremas.Na primeira, chamada de política de câmbio fixo, que é uma taxa com que os países se comprometem a manter o mesmo poder de paridade, comprometendo-se o Banco Central a satisfazer qualquer oferta ou demanda por dólares que o mercado possa necessitar. Isto é, o Banco Central entra no mercado de câmbio e diz que, para ele, o dólar vale dois reais e trinta e quatrocentavos (2.34 R$/US$), e garante a compra ou venda de qualquer quantidade de dólares que o mercado ofertar a esse preço. Neste caso o dólar fica parado em 2.34 R$/US$, porque o Banco Central anula, comprando ou vendendo dólares, qualquer seja a pressão de aumento ou queda de seu preço. A principal vantagem da taxa de câmbio fixo está na integração dos mercados