direito
Este trabalho tem a finalidade de apontar aspectos jurídicos, contidos no filme “O Mercador de Veneza”, cuja a obra é do autor Willian Shakespeare. O filme relata uma história de época de extrema inteligência e persuasão; onde surge figuras do direito, conhecimentos de normas, julgamentos entre outros.
RESENHA DO FILME
A história se passa na Veneza – hoje parte integrante da Itália, porém independente à época retratada - de meados da década de 1590, final do século XVI, contexto importante para nos esclarecer alguns aspectos estranhos à sociedade atual.
Shakespeare retrata o direito canônico, e é importante lembrar que o filme retrata sobre Os judeus e os cristãos...
Eis o cenário da trama...
Dão vida à representação da Europa no final do século XVI, de uma história de amor os seguintes personagens (principais): Bassanio, um nobre veneziano que perdeu toda sua herança e planeja casar-se com Porcia, uma bela e rica herdeira; o seu amigo (amante? Se beijam no início do filme; e Bassanio jura amor a ele maior que a sua esposa durante julgamento) Antônio, que concorda em lhe emprestar o capital necessário para que ele viaje até Belmonte, no continente, onde vive Porcia, ambos cristãos e nascidos em Veneza, portanto, cidadãos venezianos. Como Antônio é um mercador, toda a sua riqueza esta investida numa frota de navios mercantes que navegam em águas estrangeiras, não possuindo sobre sua guarda naquele momento dinheiro em espécie. Ele então faz um empréstimo junto a Shylock, um agiota – nos termos atuais, era aquele que emprestava dinheiro a juros (praticava usura – pratica contra os princípios cristãos da época, rejeitada legalmente) – que concorda em emprestar o dinheiro, desde que Antônio empenhe uma libra de sua própria carne como garantia, vendo na dívida a chance de se vingar de quem o desprezara por ser judeu. Ressalta-se aqui um ponto importante do filme: há um momento em que, antes de necessitar do empréstimo de Shylock,