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Existiram três templos de Jerusalém, todos edificados no mesmo local, no MONTE MORIÁ, no setor oriental de Jerusalém, hoje ocupado em grande parte pela mesquita de OMAR, segundo a tradição, seria o local onde ABRAÃO foi sacrificar seu filho ISAAC, como prova de submissão a Deus[1].
O TABERNÁCULO
Era um templo portátil dos israelitas, construído no deserto para o período de vida nômade, e que ficou em uso até a construção do templo planejado por DAVID, e edificado por SALOMÃO.
A construção do Tabernáculo aos pés do Monte Sinai ocorreu no ano de 1490 a.C. um (1) ano após MOISÉS ter recebido os dez mandamentos.[2]
A palavra Tabernáculo, que é de origem latina, significa propriamente tenda ou barraca. O Tabernáculo deveria ficar armado dentro de uma área retangular, de aproximadamente 25m por 50m conhecida como PÁTIO do tabernáculo. Na parte Oriental ficava o povo, no Centro estava o altar das oferendas e dos sacrifícios {Êxodo-27} e na parte Ocidental ficava a tenda do Tabernáculo {Êxodo-26}.
O Tabernáculo propriamente dito se dividia em duas salas. A maior era um retângulo de aproximadamente 5m por 10m, ficando ao lado da entrada. A menor era um quadrado de aproximadamente 5m por 5m. Eram separados por uma finíssima cortina de linho, com anjos e querubins bordados em cores. Era chamada MISHKAN, isto é; “habitação” em hebreu, e recomendava a ordem de DEUS a Moisés, “façam um santuário onde EU possa habitar entre eles”, (eles me farão um santuário, e eu habitarei no meio deles, {Êxodo-25}.
O MISHKAN dividia as duas seções. A primeira se chamava de lugar SANTO ou SANCTUM, e a segunda era o SANTO DOS SANTOS ou SANCTUM SANCORUM.
O recinto maior SANTO ou SANCTUM tinha a mesa para os pães da proposição ou presença de DEUS, ficava ao norte e a direita de quem estivesse de frente e de costas para a entrada. Pães estes oferecidos a cada sábado a Deus, e que só os sacerdotes podiam comê-los. Era, doze e de forma achatada, constituíam a