DIREITO
Parecer - setembro / 2003
Como anunciar
Ponderações sobre a guarda do menor
Propaganda e crise
Ricardo Barbosa Lima*
Retração da economia, juros altos, disparada de preços, risco Brasil, variação cambial, inflação e, até mesmo, deflação, são palavras mais do que aplicadas nos últimos meses. Na verdade, o que mais ouvimos são os pequenos e grandes comerciantes, as indústrias e os profissionais em geral reclamando da atual estagnação econômica. Os primeiros reflexos são vistos na queda das vendas do comércio e nos altos índices de desemprego e demissões. O IBGE apontou uma taxa de desemprego de 12,8%, a maior dos últimos tempos. Só a indústria catarinense apresenta até agora um déficit nas vendas de 9,82%, em relação ao ano passado.
Todo esse panorama sombrio e de incertezas futuras tem levado os empresários a fazer contingências. Ainda no rol de primeiras atitudes a se tomar estão os cortes em publicidade e propaganda. Em momentos como esse é essencial que as agências estejam muito mais preparadas, até mesmo para mostrar que essa solução não é a mais acertada. A partir do momento que as empresas passam a restringir a veiculação da sua imagem, também passam a não se comunicar de maneira efetiva com o público externo. Na verdade, todo o processo é uma "bola de neve", que deve ser muito bem analisado pelos empresários e exposto pelas agências. E quais são as alternativas em um momento como esse?
Teoricamente, a resposta é simples, vamos ser mais criativos, usar outras ferramentas e, até mesmo, utilizar a comunicação normal de uma maneira mais eficaz. É por isso que temos que investir em mão-de-obra cada vez mais qualificada e competente. Hoje, os profissionais e agências de SC estão entre os melhores do país. É verdade que a propaganda por si só não é a única responsável pela decisão de compra do consumidor e a "salvadora da pátria". São inúmeros fatores que envolvem o processo, como influência da família, dos grupos de referência,