Direito

DO CONTRATO SOCIAL

Introdução
Jean Jacques Rousseau era entusiasta dos heróis de Plutarco, por influência do pai. Ele próprio diz que se sentia ora grego ora romano.

Sobre o Do contrato social
Rousseau, nesse livro, adotava ideias de uma moral alicerçada na liberdade, intima relação entre sociedade e a natureza, a teoria da bondade natural do ser humano e a excelência do sentimento sobre a razão que fundamentam sua ideia. Sua pretensão foi mostrar onde estar fundada a ordem social, já que não estava presente no direito natural, nem na força, porém num pacto social. Ele acreditava que o homem tinha uma liberdade original que era perdida no momento em que se estabelecia, através de uma convenção, uma ordem social. Procurou então, explicar a legitimidade desta mudança de passar da condição de um estado de natureza á uma sociedade civil.

Livro I

Rosseau deixa claro que na sua pesquisa irá cuidar sempre do que o direito sanciona com o que o interesse prescreve. A fim de que a justiça e a utilidade não se encontrem divididas.

Capítulo I

Assunto deste primeiro livro

O homem que nasceu livre encontra-se limitado pela ordem social. Enquanto o povo é forçado a obedecer e obedece, faz bem sempre que puder sacudir essa força repressiva.
A ordem social não se origina da natureza, pois, é um direito que dá base a todos os demais e se fundamenta em convenções.

Capítulo II

Das Primeiras Sociedades

Podemos dizer que família é a mais antiga das sociedades. Mas é a única natural. A obediência dos filhos aos pais só se mantém enquanto eles dependem financeiramente deles. Encerrada a dependência, a família só se manteria unida, até onde é conveniente.
A família seria, assim, o modelo inicial das sociedades políticas: o governante seria como o pai, o povo, como os filhos. A diferença é que na família existe amor dos pais pelos filhos, e na sociedade como não existe esse amor, há o prazer em comandar.
Grotius nega que todo poder humano seja