DIREITO
Segundo Muñoz Sabaté a psicologia juridica por si só é algo a se construir, dentro do direito ela exerce um papel novo. Apesar do seu longo passado possui uma curta historia. Ela foi aparecer no Brasil apenas em 1962.
Os primeiros indícios da psicologia dentro do âmbito jurídico surgiram na necessidade de solucionar certos casos. No inicio do século XIX os juízes chamaram os médicos da época para tentar solucionar crimes que não havia explicações. Os criminosos não possuíam motivos aparentes para agir da forma que agiam, e não se encaixavam nos quadros clássicos de loucura.
Mais tarde o crime passou a ser visto como um problema não somente do criminoso, mas também para advogado, Juiz, psiquiatra, psicólogo e do sociólogo.
Para Clemente o conceito de psicologia jurídica, nada mais é que “o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto têm a necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes reguladores juridicamente, assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas ou leis enquanto os grupos sociais se desenvolvem neles”. Ou seja, ele acredita que o principal objetivo desse novo caminho em que o direito e a psicologia traçam juntos, é o estudo das pessoas e do grupo, que tem a necessidade de crescer em um lugar regido de normas jurídicas, e também da evolução dessas normas enquanto a sociedade progride.
O autor Muñoz faz uma classificação detalhada da função.
1- Psicologia do direito: tem por objetivo explicar a essência do fenômeno jurídico.
2- Psicologia no direito: estuda a estrutura das normas jurídicas nas condutas humanas, neste caso a psicologia é aplicável e prática
3- Psicologia para o direito: é vista como um auxiliar ao direito.
Ela é exercida de duas formas no âmbito jurídico, como forma de assessoramento legislativo, ajudando na criação de leis que visam e ajudam a sociedade em geral, e como assessoramento judicial, ajudando na organização.
Um das principais relações que existem