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Durante o Primeiro Congresso Sionista, em 1896, na Basiléia, Suíça, Hertzl lançou a campanha pela criação de Israel. A proposta era de retornar à Palestina, região onde havia existido uma nação judaica, o reino de Israel, no início da era cristã. O reino foi destruído pelos romanos. Os judeus, expulsos da região, dispersaram-se pelo mundo dando origem a um fenômeno conhecido como a diáspora judaica.
Mesmo espalhados pelo mundo, os judeus acalentaram, por muitas gerações, o sonho de voltar à chamada "terra prometida". Sonho que ganhou força com o movimento sionista, a partir do século XIX. Os ativistas judeus acreditavam que a reconquista de Jerusalém era um dever sagrado. Adotaram o slogan "uma terra sem povo para um povo sem terra", referindo-se à Palestina.A região, na verdade, era ocupada havia muitos séculos pelos árabes palestinos. Este era só o início do impasse.

Diáspora Judaica
No final do século XIX , agências sionistas financiadas por grandes banqueiros, como o barão de Rotschild, criaram colônias agrícolas, estimulando a migração judaica para a região da Palestina.

Depois da Primeira Guerra, os assuntos do Oriente Médio passaram a ser decididos oficialmente em Londres e Paris, sem que fossem levadas em conta a história, a vontade, as tradições e a cultura dos povos que viviam na região.

Árabes reagem ao colonialismo
Com o fim da Primeira Guerra, as regiões da Síria e do Líbano ficaram sob domínio da França. As outras áreas que estavam controladas pelos otomanos, inclusive a Palestina, passaram para as mãos da Grã-Bretanha. O colonialismo da França e da Grã-Bretanha provocou fortes reações entre os árabes. Foi nesse contexto que surgiu no Egito a Irmandade Muçulmana, berço do fundamentalismo islâmico.

Quando surgiu, em 1929, a Irmandade pregava a expulsão dos estrangeiros e a volta aos princípios fundamentais do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. Paralelamente à assistência aos mais pobres, a organização praticava uma guerra de

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