Direito
OS FATOS
econômicos
Para uma compreensão mais precisa, ao se considerar a esfera econômica, divide-se a Idade Média em dois principais períodos. O primeiro, e também com atividades econômicas menos ativas, é o período que está entre o século V e o século XI. Nesse tempo desaparece a economia antiga e o feudalismo, gerando um fracionamento político, e uma conseqüente fragmentação econômica. A produção é predominantemente agrícola e as trocas são locais, limitando-se à sombra do castelo senhorial. As grandiosas estradas romanas são degradadas junto com o Império Romano, se tornando intransitáveis e dificultando o transporte das produções, as moedas também se tornam rudimentares, com circulação restrita e mau quilate. Assim, não há pensamentos econômicos relevantes nesse período.
No segundo, compreendido entre os séculos XI e XIV, o qual é passível de exposição aqui, a civilização se reanimou no século XI para expandir-se do século XII em diante, ressurge a vida econômica de trocas, incentivada pela Realeza e pela Igreja visando à ordem e a organização, no campo social e político, respectivamente. A atividade econômica passa a ser regional, onde a cidade passa a ser o agente. Há um desenvolvimento em diversos campos, na divisão do trabalho e na comercialização urbano-rural, por exemplo.
Com isso, a produção aumenta o suficiente para atender a região e ainda haver excedente. E isso ocorre com várias regiões o que propicia o surgimento das FEIRAS, nas quais se encontravam desde produtos agrícolas, até artigos de luxos. Este surgimento das feiras exige vias de transportes melhores e meios jurídicos de trocas mais eficientes, o que leva a economia a se restabelecer. A essas feiras dá-se o mérito do surgimento do grande capitalismo comercial moderno.
Datada de 1096 e visando libertar Jerusalém do domínio turco, surgem as cruzadas, as quais são de semelhante importância para o desenvolvimento econômico assim como as feiras. É