direito

525 palavras 3 páginas
Thiago Viana Pedroza²
A ANTROPOLOGILAÇÃO DO DIREITO A antropologização do direito se concretizou com as evoluções teológicas-políticas pressupondo um novo tipo de apreensão do homem, do mundo, e um novo modelo de inteligibilidade, o mecanismo físico se tornou um modelo de apreensão do mundo natural, e o processo de racionalização logo se estende ao domínio jurídico-politico.
GROTIUS
Partindo da ideia aristotélica de um desejo natural do homem de viver em sociedade e da tese segundo a qual a natureza do intelecto humano implica que o homem deseja viver em uma sociedade pacífica, estabelecendo um direito natural tão imutável que não pode ser mudado nem pelo próprio Deus. Durante a Idade Media duas grades ordens eram detentoras da hegemonia soberana acima do estado: a Igreja e o Império. Na época de Grotius a hegemonia destes é revistos. Tratau-se de pensar em novos meios de regulamentação pacífica de relação entre as sociedades. Com isso Grotius vem buscar no direito, princípios capazes de fixar relações jurídicas entre esses Estados. Então o direito não é outra coisa se não o meio racional e natural de assegurar a paz. Grotius consiste em sua modernidade a essência de extrair esse direito natural da teologia. Para Grotius o contrato social é um fato histórico, o que implica imediatamente que ele não pode ser único, mas belo e historicamente ligado a cada comunidade política particular. Para ele, toda a constituição de um Estado foi procedida de um contrato social por meio do qual cada comunidade política escolheu sua forma de governo. Desta forma cada governo, assumi uma forma de excelência que preferi, e uma vez passado o contrato pelo qual o povo transmite seu poder aos governantes, esse perde o direito de controlar ou de punir os governantes. Grotius não deixa clara a obrigação dos governantes do dever bem-estar dos governantes para com os governados e vai até negar que o objetivo do governo seja esse. Chegamos ao dilema de Grotius que é a

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