Direito

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Por muitos e muitos tempos, um mal é constatado no seio da administração brasileira, mal esse que é herança do sistema do país que nos colonizou, esse problema, esse entrave no progresso e bem-estar (diga-se de passagem, acho que esses dois conceitos estão intrinsecamente associados no âmbito social) tem nome, e é conhecido, não há um brasileiro que se preze, do mais sofisticado ao mais xucro, que nunca tenha ouvido falar da velha corrupção.
Nasce-se ouvindo, e logo cedo é vista a face mais perversa do ser humano, em que a usura mostra-se como o norte para aquele que deveriam buscar a melhoria para a população. Percebe-se que a empatia foi completamente abandonada por alguns, pois o descaso para com camadas mais baixas da sociedade é evidente - o pedreiro, sujo de terra e cimento, também tem um coração que pulsa por baixo de seu peito; a empregada domestica gosta de ouvir música durante o jantar; o gari também sonha; ocaminhoneiro gosta de relembrar da namoradinha da adolescência – mas não, o que se vê é que nossos políticos só veem uma grande massa operária que franze a cara em meio ao sol quente.
Alguns dizem que corrupção deveria ser considerada crime hediondo, e eu concordo. Exagero¿ Vejamos, um rapaz que nunca teve condições e/ou oportunidades na vida, morando em um meio onde o uso de drogas é quase que obrigatório, um certo dia, enlouquecido pelo crack, invade uma casa e pratica um ato de profunda violência, brutalidade e letalidade – o crime é hediondo, diretamente hediondo. Agora olhemos para um nobre senhor, vestido de terno, de barba bem feita e com uma retórica de um Cícero, e na construção de um hospital, em meio a trâmites e subterfúgios digamos... infralegais (roubalheira soaria muito forte para um homem de tanto garbo) ele atrasa essa obra em dois anos para uma maior arrecadação pecuniária (eufemismos são sempre tão sedutores) e ainda é feita a construção com a metade de leitos do que estipulado inicialmente. Pronto¿ Montou o panorama mental da

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