Direito
Elite eclesiástica medieval
Catedral de Speyer, na Alemanha (sec XI)
Igreja Católica
Maior proprietária de terras da Europa. Para ela, o homem tinha um destino espiritual, ou seja, uma outra vida após a morte, seja no céu ou no inferno. Por isso, na Terra, ele deveria preocupar-se exclusivamente com sua salvação. A Igreja passou a condenar o comércio que visava aos lucros, pois, segundo seus ensinamentos, os bens materiais foram dados ao homem como meios para facilitar sua salvação, e não seu enriquecimento. A finalidade do trabalho não era, portanto, o enriquecimento.
Os objetos destinados à venda tinham seu preço justo. Não era permitido ao comerciante ter lucros. O comércio do dinheiro, ou seja, emprestar dinheiro a alguém cobrando-lhe juros, era algo ainda mais condenável.
A Igreja Católica
O domínio da Igreja também era garantido por meio do controle do tempo. De acordo com o tempo religioso, a história da humanidade dividia-se em duas etapas: antes e depois da vinda do salvador. O ano era orientado segundo os atos do drama na vida de Cristo. (Natal, Quaresma,Páscoa e pelos dias santos) O dia também tinha suas sub-divisões baseados na vida de Cristo. A marcação das horas era dada pelo repique dos sinos, que convocava para os ofícios religiosos e reforçava o principal objetivo dos homens medievais: a salvação da alma.
A Igreja Católica
O Casamento Cristão representava, desde os tempos medievais, uma das mas profundas formas de dominação social. Desde então tratava-se de restringir o comportamento sexual e controlar a reprodução da comunidade. O matrimônio público, dirigido pelo padre, salientava o caráter sagrado das relações sexo-sociais, levando-as muito além da esfera de decisões dos indivíduos envolvidos. O casamento inscrevia-se no cotidiano medieval, como uma prática disciplinadora, das diversas ordens sociais, sobretudo a nobreza. Para a nobreza era necessário controlar o