Direito
Caruaru, 23 de março de 2012.
Alunos: Edwin Matthaus, Gabrielle Fernanda, Genivaldo Santos, Jéssica Marina, Laís Onofre, Rafael Pontes, Saulo Cabral.
Professor: Marcelo Rocha
Turma: Direito–1203
Resumo | “O mito ou alegoria da caverna” | Platão. Livro VII. A República, Ed. Difusão Europeia do livro, São Paulo, 1965. | Imaginemos uma caverna subterrânea que tem a entrada aberta em direção à luz. Nela estão seres humanos aprisionados desde meninos com pernas e pescoços acorrentados de modo a permanecerem somente olhando diante deles, no mesmo lugar. Mas acima e a diante existe uma fogueira alta, imensa e externa que a luz brilha por trás deles. Por causa da luz da fogueira enxergam na parede sombras das estatuetas, como jamais viram outra coisa acreditam que sejam as próprias coisas não podem saber que são imagens, nem que há outros seres humanos fora da caverna e também acreditam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. Vindo um deles a ser libertado e andar em direção a luz sofreria e seria incapaz de perceber as coisas cuja sombras havia visto antes. Ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, acostumando-se com a claridade veria os homens que transportam as estatuetas, enxergaria as próprias coisas descobrindo que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertador e conhecedor o prisioneiro regressaria a caverna, ficaria desnorteado pela escuridão e contaria aos outros o que viu e tentaria liberta-los. Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e se não conseguissem silenciá-lo tentariam espancando-o e se ele continuasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna certamente acabaria morto.